Moda é comportamento



Comportamento é conforto, bem estar, satisfação, alegria, beleza...
Fazemos escolhas a todo o momento, a pergunta é :
São nossas as escolhas ou de terceiros?
Às vezes abrimos demais nosso espaço e permitimos uma invasão velada. Confiamos nas influências do mercado de moda,na interferência de quem quer efetuar uma venda , no impulso de agregar valor...
Nosso valor está inserido em cada movimento das nossas vidas.
Movimentar-se com elegância não depende do que você está vestindo mas de como você está se sentindo...
Nada é mais belo do que sermos nós mesmos, já que somos únicos.
Traduzir o que não somos,vestir peças de tendências, usar saltos que a nossa estrutura não suporta é a regra número um para estar deselegante..
A imagem é a nossa grife pessoal e considero imprescindível cuidados com proporções, cores, biótipo, todas as informações que valorizem as nossas características pessoais, mas que sejamos fiéis a nós mesmos, à nossa essência , para que não nos tornemos caricatas, prisioneiros de imagens globais. Se você precisa do olhar de um especialista, até para se conhecer melhor, Ok.
Mas a escolha final é sua, de mais ninguém.
Se calçamos 37 para que usar 36, este calo vai apertar mais adiante quando você se der conta e daí o tempo já passou...Poderíamos ter evitado a dor... Ainda está em tempo.

Assuma a sua postura, busque a sua harmonia, caminhe a passos largos com segurança e seja feliz. 


Raquel Gauer
Estilista e Consultora de Moda e Estilo



Moda Sustentável

 Nos dias de hoje, cada vez mais, podemos perceber o avanço do chamado consumidor “verde”- aquele que se preocupa com o meio ambiente e com as questões sociais.  E na contrapartida dos vorazes consumidores de fast fashion, surge uma parcela, pequena ainda, mas em franca ascendência, de consumidores de slow fashion.

Nesse novo conceito, surge uma preocupação maior com toda a cadeia produtiva, desde os fornecedores da matéria-prima, dos processos de produção, embalagens e também do transporte. A procura por produtos confeccionados com materiais reciclados, orgânicos e produzidos de forma artesanal ou que utilizem energia limpa cresce a cada dia.

A ideia é, sempre que possível, minimizar os impactos nocivos no nosso ecossistema.
        Isso engloba também a durabilidade daquilo que consumimos. Parece difícil falar disso quando se trata de moda, já que suas diretrizes são a inovação e a renovação constante. Porém, diminuir o consumo de peças desnecessárias e usar outras por mais tempo já é um grande passo no processo de enfraquecer os efeitos prejudiciais na natureza, isso sem falar na economia. Trata-se aqui de adquirir novos hábitos de consumo e até mesmo de uso, além de uma mudança de comportamento na própria relação com a moda.
       E como começar essa mudança?

A primeira pode ser uma análise do estilo e de tudo o que se tem no guarda-roupa. A partir daí, percebe-se que parte das peças não é nem sequer usada, ou mesmo completamente fora do estilo habitual, o que pode servir de referência para no futuro, evitar compras supérfluas e equivocadas. Algumas roupas também podem ser transformadas, customizadas e simplesmente ganhar vida nova. 

      Na hora de comprar, além da modelagem, é importante começar a dar preferência pelos tecidos mais naturais, quanto menos produtos químicos, melhor. Outra corrente que cresce forte são as roupas vintage, que surgem como alternativa. Uma roupa já produzida, anos atrás, não representa custos e nem danos ao meio ambiente dos dias atuais. E quanto aos acessórios? Muita coisa bacana tem sido feita com materiais reciclados e reaproveitados em peças exclusivas e diferenciadas.
      Enfim, existem diversas maneiras de aderir à onda do consumo verde e estar na moda sem ser um eco-chato.

O importante é que a partir de pequenas ações e de uma maneira de vislumbrar um mundo mais coerente na utilização de seus recursos naturais, possamos contribuir para um futuro melhor, onde moda e sustentabilidade caminhem juntas, reciclando gerações e escrevendo um novo capítulo na história da moda.

 Gisele Petersen – consultora de moda
Especialista em Moda, Consumo e Comunicação - PUCRS






SOL e  longevidade
O risco de câncer de pele existe com a exposição ao sol, mas seus benefícios são muito maiores do que o risco  e pode ser mais importante do que você pensa.
Começamos com a ativação da vitamina D, que se dá através da exposição solar, transformando em colecalciferol, que vai trazer fortalecimento dos ossos, músculos,  na produção de alguns neurotransmissores e ativar o sistema imunológico.

O que se sabe é que uma exposição modesta ao sol nos traz vários benefícios da vitamina D, 
prevenindo enfermidades como osteoporose, depressão, até protegendo contra alguns tipos de câncer.

Pesquisadores calculam que a população que vive em áreas tropicais, produzem 3.4 vezes mais vitamina D do que a população da Inglaterra e 4.8 mais, do que a que vive na Escandinávia.
Principalmente para mulheres pós menopausa, onde recomendamos uma suplementação de cálcio e vitamina D, é fundamental a exposição solar por alguns minutos, para que ocorra a formação de colecalciferol, que auxilia a levar o cálcio para dentro dos ossos.

Nosso humor é influenciado por uma complexa relação entre luz solar, melatonina (hormônio do sono) e serotonina  (hormônio associado com desânimo ou humor elevado).

 Quando escurece, a produção de melatonina aumenta e pela manhã,  com a luz solar,  diminui. Serotonina aumenta com a exposição solar, a maior razão pela qual o humor tende a ser melhor no verão.
Este hormônio é a base para a maioria dos medicamentos anti-depressivos, chamados recaptadores seletivos de serotonina. Estes medicamentos  auxiliam a serotonina à permanecer mais tempo no nosso organismo, mantendo nosso humor e energia mais altos. Existe uma ligação entre a produção de vitamina D ativada (colecalciferol) pela luz solar e a manutenção de  níveis mais elevados de serotonina no nosso organismo durante o inverno.

Como tirar melhor proveito da luz solar:

- Levante e saia de casa cedo pela manhã para aproveitar a luz solar. Este é o horário de menor risco de sofrer queimadura solar.

- Faça um ritual: meditação ou exercício ao ar livre por 20 minutos todas as manhãs. Olhando para o sol, imagine você absorvendo a luz com a sua respiração e que ela está sendo absorvida por todo seu corpo.

- Nas suas horas de trabalho, durante os horários de lanche, tente ficar um pouco exposto ao sol.

João Senger - Geriatra *Diretor Científico SBGG/RS