Atitudes para viver melhor



Twitter, facebook, msn...como lidar com essas mídias?

Quando falamos em comunicação, direto nos chega à memória recente o Facebook, o Twitter e outros meios que estão brotando rapidamente - assim, do nada e muito veloz - como aqueles feijões em potinhos com algodão molhado que fazíamos quando criança... E será que nossas crianças ainda fazem isso na escola? 

Mas vamos sim, falar da comunicação rápida via internet. Particularmente, acho impressionante a maravilha de falar todo dia com uma amiga que mora na China e outra ex-aluna que mora há 9 anos nos EUA. Ou minhas irmãs, uma na Itália e outra na Califórnia... E porque não as duas ao mesmo tempo? É o máximo! Assim são esses novos tempos. 
Mas, o que é mídia social? 
Quais são suas vantagens e desvantagens dessa comunicação “em tempo real”? 
Será que somos capazes de lidar com isso? Para as pessoas que ainda não estão plenamente conscientes sobre o que são mídias sociais, podemos dizer que elas são baseadas em ferramentas utilizadas para compartilhar e discutir informações entre os seres humanos sob diversas perspectivas, onde as pessoas dividem experiências de vida. 

Quase todo o tipo de informação pode ser compartilhada rapidamente e pode ser vista por qualquer pessoa que faça uso de tais ferramentas – existe uma certa privacidade, mas mínima.  Assim, a mídia social depende somente das interações que fazemos no uso da tecnologia através do computadores, tablets e smartphones.

Estas formas de comunicação se traduzem no formato de fóruns de internet, podcasts, wikis, compartilhamento de músicas, vídeos e fotografias, além das tecnologias que incluem mensageiros instantâneos, e-mail, blogs, vlogs e muito mais .
Nesta ótica, a mídia social possui vantagens e desvantagens que variam de acordo com a perspectiva de quem a vê e de quem usa. Como vantagens básicas destes meios, podemos destacar a democratização da comunicação, o aumento da transparência nas organizações e governos, o desenvolvimento de conversas e relacionamentos, o poder da expressão da cultura contemporânea e a capacidade de permitir o acesso às pessoas através do compartilhamento de informações. 

Por estas características de “velocidade de informação”, as mídias sociais são usadas para “trabalhar a divulgação de uma organização ou produto” - é uma maneira rápida e barata para se criar estratégias econômicas e campanhas que geram verdadeiros virais na web (e também fora dela), tendo como resultado expressões incríveis de criatividade.  É claro que estas mesmas mídias podem destruir em minutos uma imagem sólida construída em anos de uma boa marca. Ela permite que a voz do João do sorvete caseiro seja tão intensa como a do José que é o proprietário de uma multinacional milionária. Serve para os bem intencionados e serve também para os mal intencionados.  As empresas que buscam agregar novos colaboradores já usam como prática “conhecer o candidato pelos seus perfis na web”. Uma máxima de minha mãe, quando nos ensinava valores na adolescência era o cuidado naquilo que se falava de outras pessoas – dizia ela, que era como abrir um travesseiro de penas na torre da Igreja e espalhar  pela cidade... impossível juntar todas mesmo que se queira.
As desvantagens são proporcionalmente iguais às vantagens – tudo vai depender da pessoa que usar.  Muitas pessoas são ingênuas e se expõe, simplesmente contando o que estão fazendo, outros já estão usando estas informações em benefício de seus princípios escusos...
Mães pensam que estão com seus filhos “seguros em casa” e não percebem que eles estão tendo “apenas relações virtuais onde o afeto, o toque, a troca de experiências reais não existem” e nunca saberão que o feijão nasce, cresce, cria corda, dá vagem e, acima de tudo, possui uma existência no espaço real. 

Assim, queira você ou não, entrar nesta rede de comunidades online – permitir ou entusiasmar seus filhos a usá-las ou não... Apenas avalie os “contornos, os entornos e os transtornos” que ela pode causar – e então divirta-se e encontre aquela pessoa que você nunca mais viu... Certamente ela estará em algum lugar possível de se achar.

Esp. Laci Todeschini
Professora de Artes
Esp. Marketing e Metodologia do Ensino





Vida: uma questão de gosto

Fazer o que gosta ou gostar do que faz. Entre estas duas forças gravitam nossas vidas pessoais, profissionais, cidadãs... Faço o que gosto ou gosto do que faço?


Muitas pessoas fazem o que gostam. Elas seguiram seu sonho. São pessoas realizadas, porque fazem algo que desejaram. Infelizmente este grupo não é muito extenso, por dois motivos: o acesso àquilo que gostamos nem sempre é possível e a rotina invade até mesmo o mais profundo desejo. Imaginemos alguém que sonhe ser jogador de futebol. São muito poucos os que conseguem se tornar jogadores profissionais. Se tornando profissional, não deve ser fácil estar longe da família, lidar com a exigência da torcida. A rotina desbota o mais arraigado gosto.

Sejamos mais realistas e pensemos que as pessoas, na sua maioria, gostam do que fazem. São aquelas que além do sustento salarial, colocaram gosto no que fazem, por mais desafiador, cansativo, chato que seja. Pensemos na tarefa de professor e de educador. Mais do que fazer o que se gosta, é preciso gostar da tarefa. Talvez aí esteja um dos grandes segredos da vida. O gosto não vem embutido no que fazemos. Somos nós que colocamos gosto na vida. Tenho a impressão de que a maioria, principalmente os mais jovens pensam que é o contrário. Às vezes eles se dispõem a fazer apenas que gostam. Não importa se médica, caminhoneiro, tatuador, engenheira, padeiro, jardineiro, empresária, carteiro, existe mais chance para aqueles que aprendem a gostar do que fazem.

E existe ainda uma força oculta que vai além do fazer o que gosta e gostar do que faz. É o fazer o que deve. Vai além do gosto e por isso poucos aderem a esta força. São as coisas que fazemos por convicção de que são feitas para o outro, para o mundo, por uma causa. São as coisas que fazemos por que tem que ser feitas. As coisas que faço não por mim, mas por um bem que vai além de mim: ser justo, ético, tolerante, respeitoso, cuidador... Vitor Suarez da Cunha, aquele rapaz que defendeu o morador de rua espancado por gente não civilizada, sabe bem o que esta força significa.

Fazer o que deve, tem a ver com a poesia de Brecht: "Há pessoas que lutam um dia, e são boas; há pessoas que lutam por um ano, e são melhores; há pessoas que lutam por vários anos, e são muito boas; há outras que lutam durante toda a vida, esses são as imprescindíveis.” Bertold Brecht

A vida não é apenas uma questão de gosto. Mesmo raras, ainda encontro pessoas que fazem o que deve ser feito. Outras tantas eu encontro que colocam gosto no que fazem. Muitos querem fazer tão somente o que gostam, ou, fazer aquilo que dá dinheiro, muito. É preciso pensar!

Não sei exatamente porque, mas o gosto e o sentido da vida vão além do gosto e da mera satisfação individual. Como diz Richard Bach "Eis um teste para você saber se você já terminou sua missão na terra: se você está vivo, não terminou."

Dr. Julio Adam
Teólogo
Professor Faculdades EST e IENH/Pastor IENH




Faça exercícios

É já de senso comum que os exercícios físicos são extremamente benéficos para a saúde em geral da população. No entanto, é somente na chegada da primavera que a maioria das pessoas realmente se engaja num programa de exercícios físicos sistematizados. A elevação da temperatura, o espírito de renovação e a preocupação com o peso extra adquirido no inverno desencadeiam a iniciativa de se movimentar, ora em busca da estética, ora em busca da saúde e do bem estar geral.

Em junho desse ano, foi publicado pelo American College Sports Medicine, a maior referência científica sobre exercício físico na atualidade, que os adultos devem fazer pelo menos 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana.
Segundo Carol Ewing Garber, Ph. D:
“quando se trata de exercício, os benefícios superam os riscos. Um programa de exercício físico regular – além das atividades da vida diária – é essencial para a maioria dos adultos”.


A caminhada é recomendada como uma opção para quem está dando a largada agora e quer exercitar-se ao ar livre, pois é uma atividade de baixo impacto e baixo risco de lesão. Além disso, propicia uma sensação de extremo bem estar, pelo contato com a natureza e com as outras pessoas.


Se você precisa mais que a primavera para inspirar-se e começar a se mexer, aí vão mais alguns motivos:


• evitar doenças: segundo o Instituto do Coração de São Paulo (InCor), o sedentarismo pode aumentar em 22% o risco de doenças cardíacas, entre 10% e 16% o risco de desenvolver cânceres de colo, reto e mama. Quanto mais calorias você gastar, menos chances tem de desenvolver um câncer de mama.



• livar-se das dores: estima-se que 90% dos casos de lombalgia são causadas pelo sedentarismo, pela má-postura e pela obesidade.


• ganhar disposição: ficar parado diminui a capacidade funcional, ou seja, a habilidade de desempenhar as habilidades do dia-a-dia que exijam algum grau de esforço físico. Além disso, fazer exercícios garante que, na velhice, você mantenha sua força e equilíbrio, o que previne possíveis quedas, que correspondem a 12% dos óbitos em idosos.

• reduzir a hipertensão e o colesterol: a prática de 30 minutos diários de exercícios ajuda a diminuir o risco de contrair essas doenças, que são as principais causas de risco cardíaco. 
• fazer amigos e ganhar qualidade de vida: a caminhada é considerada, por alguns especialistas, a atividade mais completa para o corpo, pois além de movimentar músculos, contribui para a saúde mental de quem pratica, ao estimular o relacionamento com outras pessoas e com a natureza.


• Parecer mais jovem e ser mais feliz: quem pratica exercícios deixa o estresse de lado, enche o corpo de endorfina, um hormônio que prolonga a sensação de bem-estar, melhora a aparência da pele e deixa a pessoa cheia de energia.
Então, amigo. Tá esperando o quê?Maria Laura Klein
Especialista em Personal Trainer.
Especialista em Treinamento Funcional e Kettlebell Training. 
 




 Escute música
“Acordei ouvindo o canto de pardais e sabiás. Cheguei logo na janela, me chamavam prá cantar”...*
   
Quando no inverno as manhãs são cinzentas, muitas vezes nossa alma se fecha também, em sintonia com a estação fria e escura. Basta um pequeno e tímido raio de sol para que tudo se ilumine.
Assim é a música que vem, como o sol, interferir em nossa vida, podendo transformar os momentos mais cinzentos em verdadeiros feixes de luz.

Nossa vida tem um fluxo, tem um pulso que nos equilibra e nos conduz. Talvez a maioria das pessoas nunca tenha parado para observar como tudo acontece dentro desse pulsar, num ritmo que  transforma e revitaliza as células do nosso corpo.
“A Ciência estuda hoje a influência de algumas músicas clássicas, como a “Quinta Sinfonia” de Beethoven e a “Atmosphère” de György Ligeti  em diversos parâmetros celulares, na destruição de células cancerígenas”**.
A música faz maravilhas e que bom pudéssemos vislumbrar a cura de doenças através dela. Não precisamos de uma pesquisa tão profunda para acompanhar a influência da música na vida das pessoas.Quando a música penetra no íntimo das pessoas, coloca o brilho nos olhos e faz com que haja uma interação com o mundo. É um novo olhar para a vida, é perceber as pessoas que caminham ao seu lado, é ouvir o canto do outro, num verdadeiro ato de entrega e doação. Música transforma, eleva, melhora o humor, a auto estima e a saúde.
Música é VIDA!
Ao longo de mais de 35 anos de trabalho com música, especialmente com o canto, temos acompanhado a transformação das pessoas a partir do momento em que se entregam à música, seja individualmente ou em grupo.

É preciso buscar o som interior, deixar sair a voz que por anos e anos ficou guardada, fazendo a pessoa acreditar que não ela não existia!!!  E aquele projeto de tocar um instrumento que se perdeu ao longo da vida.... Sempre é tempo de realizar o sonho de fazer música.
Quando chega a primavera e os sábiás começam a cantar, alegrando nossos dias, podemos também entrar nesse espírito de renovação, nessa freqüência sonora, abrindo nossa alma, fazendo uma corrente do bem através da música.

Lúcia Passos
Cantora e professora de canto

*texto da música Novo tempo de Sylvinho Passos
 ** Agência UFRJ de Notícias



Caminhe bem
Palmilhas Posturais,Ortopédicas, Proprioceptivas


Chama-se podoposturologia o método de correção de desequilíbrios corporais relacionados com a postura e com disfunções ortopédicas que tenham origem nos pés.

A reprogramação postural através da palmilha, busca integrar a influencia dos pés na postura.
Quando a origem das nossas dores e assimetrias encontram-se nos pés ,como  por  exemplo,  uma alteração no tipo de pisada , com uma sobrecarga mais para um lado do pé ou para o calcâneo,  isso resultará em uma mudança no funcionamento do tornozelo.

Como adaptação dessa mudança os joelhos irão se sobrecarregar para compensar a alteração do tornozelo, o quadril e a pelve por sua vez irão se sobrecarregar pela alteração existente no joelho, e assim sucessivamente, até chegar a coluna vertebral ,uma estrutura ou articulação no corpo não conseguirá se adaptar ao estimulo errado e irá provocar sintomas.
A correção dos estimulos através da palmilha são feitos com elementos confeccionados em EVA e espuma com densidades e espessuras diferentes, que dependendo de cada caso serão inseridos na palmilha. Esta palmilha então é adaptada ao pé do paciente através do processo de termocolagem posteriormente termomoldagem, que favorece o maior contato da palmilha com os pés e facilita assim a captação dos estímulos pelo sistema nervoso.

A palmilha é individual, personalizada e tem como objetivo reduzir o pico de pressão e distribuir a força do solo por toda a região plantar, corrigindo os desníveis e centralizando o corpo, trazendo conforto e reeducação da postura.
É indicada a palmilha para dores nos pés, desníveis na coluna, pé cavo, pé plano, esporão de calcâneo, fasceite plantar, metatargias , halux valgo , calos, neuroma de Morton, perna curta, atletas, desportistas.
Você merece esse conforto na estação das flores.






Lisiane Chaves Vieira
Fisioterapeuta 




Saúde dos pés Inverno: momento de aquecer os pés com botas, calçados fechados e quentes. Ao usarmos sapatos de inverno, podem surgir problemas, pois o pé está desacostumado com o espaço restrito do calçado fechado, depois de longa temporada de folga e conforto dos sapatos abertos.
Cuidar dos pés não é apenas um ato de beleza, mas sim de preocupação com a saúde e com o bem-estar físico.
Os pés são a base do nosso corpo e por isso merecem cuidados especiais.

Cuidados essenciais:
* Não é recomendado repetir o sapato. Deixe 24 horas em lugar arejado para secar antes de calçá-lo novamente.
* Dê preferência por meias de algodão. Elas são ideais para permitir que o pé respire. Se não for possível usá-las, higienize bem os pés após descalçá-los.
* Não cutuque as unhas e não corte os cantos delas. Muito importante:  ao cortar as unhas,  prefira cortes em formato quadrado. A saúde de sua unha depende de um corte certo.
* Lave e seque muito bem os pés depois do banho.
* Se tiver que usar salto alto, procure sapatos muito confortáveis.
* Hidrate bem os pés com creme específico para região, nas unhas passe óleo vegetal para proteger do ressecamento.
* Evite o uso de sapatos apertados.

Calçado mais adequado: devem ter o tamanho ideal, ser confortável e não machucar os pés. Importante é comprá-los sempre na parte da tarde ou noite, quando o fluxo sangüíneo já está normal e os pés assumem o inchaço normal do dia a dia.

Pés diabéticos – cuidados extras:  as meias devem ter o mínimo de costuras e não devem ter elásticos que pressionam o tornozelo.  A sensibilidade nos pés é maior, deve ser utilizado um calçado especial de couro, muito confortável.

Esfoliamento dos pés:  é importante tirar um dia da semana para fazer uma esfoliação e logo depois aplicar um creme para hidratar, especialmente no inverno.

A esterilização: o Podólogo é um profissional da área da saúde de nível médio. A função,  além de tratar algumas lesões superficiais,  é prevenir e orientar o aparecimento de lesões nos pés como micoses nas unhas e entre os dedos. Unhas encravadas, calos, calosidades, as mais comuns,  são doenças superficiais dos pés.
Fique atento se o profissional que você  frequenta possui todos os materiais de esterilização exigidos para um salutar resultado.

Esterilização recomendada:
Auto-clave fechada: esteriliza através do calor úmido.

Cuba ultrassonica e lavadora enzimática: utilizada na pré- lavagem dos instrumentos. Faz com que as sujidades como sangue, pele e pus, se soltem do material e após minucioso enxágüe e secagem manual, é levado à auto- clave para que se efetue a esterilização.
Seladora de envelopes:confecciona e sela envelopes para acondicionar materiais auto- claváveis.
Caixa para resíduos, sujidades e lâminas descartáveis: utilizada para acondicionar materiais infectantes.


Ana Maria Heinzemann - Podóloga